Coberturas Sustentáveis: O que deve ter em conta no seu design?

shutterstock_1104145931
Partilhar:

Uma cobertura, como uma fachada ou qualquer outro elemento do edifício, não é sustentável por si só, mas reduz, através dos seus materiais e componentes, a pegada ambiental do edifício ao longo da sua vida útil. Por isso, a sustentabilidade de uma cobertura começa muito antes da sua instalação no edifício; desde o design e conceção com critérios de eficiência energética, até à seleção dos materiais e sistemas que a integram, procurando um melhor comportamento e um menor impacto ambiental ao longo de toda a vida útil do imóvel.
Existem muitos tipos diferentes de coberturas que poderíamos denominar sustentáveis: as famosas coberturas vegetais; as coberturas desenhadas de acordo com o standard passivhaus e as mais inovadoras que colocam materiais de última geração baseados na tecnologia fotocatalítica.

Como criar uma cobertura sustentável?

Para criar uma cobertura sustentável devemos ter em conta todos os elementos anteriormente assinalados.

O design

Atualmente e graças aos avanços da tecnologia de design, contamos com ferramentas como BIM, uma nova linguagem que nos permite conceber a cobertura valorizando todos os componentes que o integram e verificando o seu comportamento ao longo da vida útil do edifício. Assim pode-se otimizar a economia de energia, selecionar os produtos e sistemas mais adequados para garantir a longevidade e o comportamento deste elemento e, inclusive, facilitar a posterior gestão do edifício. BMI põe à disposição de todos os utilizadores o seu vasto catálogo de produtos e sistemas para a construção adaptados a esta tecnologia.

Os materiais

São fundamentais para alcançar a sustentabilidade da cobertura. Estes devem ser sustentáveis por si mesmos e contribuir para a sustentabilidade do edifício. Neste sentido, encontramos no mercado produtos de última geração que melhoram o isolamento térmico no interior das habitações, reduzem o gasto em aquecimento e minimizam as emissões de gases contaminantes. Vejamos por exemplo o Sistema Tectum®-First, que alcança a eliminação das pontes térmicas e uma impermeabilização total, sendo inclusive compatível com o edifício que está de acordo com o standard passivhaus.

Junto dos produtos que incidem na melhoria do isolamento térmico, encontramos outro tipo de materiais que atuam diretamente sobre a contaminação, “limpando” o ar mediante a denominada tecnologia fotocatalítica, que se baseia na eliminação de outros contaminantes habituais na atmosfera, como são os NOx, SOx, COVs. Para a cobertura, BMI – com a sua tecnologia BMI Icopal – desenvolveu um sistema Nox-Activ®, que consegue a decomposição do NOx e a sua eliminação com a água das chuvas.

Instalação e comportamento a longo da sua vida útil

Uma vez que se desenhou a cobertura sustentável e selecionados os materiais que vão integrar, chega o processo de instalação. Este deve ser realizado por profissionais acreditados e seguir as indicações do fabricante. Além disso, ao longo de toda a vida do edifício será necessário a manutenção da cobertura com o fim de rever todos os elementos, se estão em perfeito estado. Novamente as indicações do fabricante ajudará a otimizar o rendimento da cobertura.

Escrito por:

Também lhe pode interessar

Peça mais informações

Caso tenha alguma questão ou queira deixar o seu comentário, por favor escreva-nos.

Partilhar: